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sábado, 10 de agosto de 2013

Arrepio.
Toda superfície do meu corpo segue o mesmo movimento.
É ele.
Não é a presença nem o contato.
Ele.
Frigida.
Posso dizer ou pensar, mas não posso foder.
Gosto de como a palavra soa vulgar.
Ele puxava meu cabelo.
Vejo os fios no travesseiro.
Péssima alimentação.
Corte na minha coxa.
Não corto mais as unhas.
Nunca tive pernas bonitas, são finas.
Ele gostava dos arranhões.
Sempre gostei de hematomas.
Nunca soube lidar com rejeição.
Merda é a resposta.
A equação nunca foi tão simples.
Caneta.
Papel.
Merda.
Meus professores estariam orgulhosos.

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